Dieta: como sobrevivi ao fim de ano, viagens, festas e afins

trilha dieta | foto: conversa de meninaOi, meu povo! Olha e de volta com os posts sobre a dieta!!!! Continuo firme e forte, viu??? E vocês, estão no foco também? Vamos lá, hein? Eu resolvi escrever esse post depois de muitas perguntas sobre como sobrevivi às festas de fim de ano, às viagens que postei e afins… Demorei, mas aqui estou pra contar a vocês minha experiência com alguns meses longe das consultas com minha nutri, entre festas de fim de ano, viagens, demandas pessoais e afins.

Passei uns quatro meses sem ir na consulta com minha nutri, entre dezembro e abril. Não foi nada premeditado, foi uma série de fatores, aquela bola de neve que às vezes toma conta da vida da gente. Viajei no final de ano, passei quase um mês fora de Salvador, depois viajei de novo no Carnaval, aí tive um problema de saúde na família que demandou muito tempo… Ou seja, precisei sumir.

E como administrar a dieta em todo esse período? Foi tenso. Complicado. Mas quem disse que seria fácil, não é? Pois bem. O que aconteceu foi que passei o final de ano em um local com uma estrutura muito precária para quem tem uma alimentação mais controlada. Sabem o que aconteceu? É inacreditável, mas é real!

Os comerciantes locais não se prepararam para a demanda de gente que estaria por lá no período, daí que as frutas e verduras acabaram nos mercados. Isso mesmo. Para adquirir frutas e verduras, era preciso se dirigir à cidade vizinha. Tudo bem, não fosse o fato de meu carro ter dado problema na bateria e eu ter ficado sem poder me locomover até meu cunhado conseguir um kit pra fazer a famosa “chupeta” e levar meu carro para fazer a troca da bateria.

Imprevistos acontecem. Nem sempre conseguimos manter a rotina como deveríamos ou queríamos. Tive de improvisar, substituindo alimentos por outros que estavam na dieta em outros horários. Não fugi da dieta, mas não consegui seguir meu planejamento alimentar como deveria. De volta a Salvador, um novo imprevisto. A viagem que eu sempre quis fazer, para o vale do Pati, caiu no meu colo. Meu amigo é guia de turismo na Chapada e me convidou para me juntar a um grupo que faria o percurso durante o Carnaval. Ocorre que o convite veio praticamente às vésperas da viagem, não tive tempo de organizar nadica de nada em relação à alimentação. No dia seguinte estava embarcando para fazer uma das trilhas mais maravilhosas de minha vida.

dieta trilha | foto: conversa de meninaComo não tive tempo de me planejar dentro do contexto dessa viagem, tive de aceitar  que já havia sido combinado em relação à alimentação. Ficaríamos acampados, usaríamos cozinha coletiva e estávamos em grupo. E eu havia caído de paraquedas. A galera já havia feito as compras, não tinha ninguém com um estilo de alimentação como o meu. Resultado, tive de embarcar na alimentação da galera.

O que isso significa? Comi arroz, macarrão, fritura, pão, tudo o que já não fazia parte de minha rotina dieta trilha | foto: conversa de meninaalimentar. Cheguei inclusive a passar mão em um dia de trilha, em decorrência da alimentação.  Depois que você adota hábitos alimentares mais saudáveis, voltar a comer alimentos nocivos trazem consequências ruins. No meu caso, vômito e diarreia! Foi horrível!

Mas eu não podia deixar de aproveitar essa oportunidade. Era uma viagem que há muito tempo eu estava sonhando em fazer (falarei dela em um post específico). Aceitei as dificuldades e decidi enfrentá-las. Por sorte, como a atividade física era intensa e constante, acabei fazendo uma compensação entre a ingestão e o gasto calóricos. nessa viagem, foram sete dias fora de foco, comendo mal e o que aparecia.

Quando conversei com Camila Avelar (minha nutri) sobre o que havia acontecido, ela me deu várias dicas de como fazer a programação alimentar nesses casos. E numa próxima viagem, certamente farei várias coisas diferentes. Mas não me arrependo, foi tudo maravilhoso e faria de novo sem culpa!

Por fim, de volta a Salvador, me deparei com um problema de saúde familiar, envolvendo idas e dormidas em hospital, outra coisa que te tira completamente da rotina alimentar. Fora que mexe demais com o nosso emocional, e a comida vira a última coisa com o que você se preocupa. Não que eu comi todas as besteiras do universo, não. Não fugi da dieta, o que eu não consegui cumprir foram os horários e os alimentos certos nos horários certos. Tudo virou uma grande bagunça, com horários muito loucos.

dieta trilha | foto: conversa de meninaResumindo, foram quatro meses muito loucos, tentando administrar lazer, contratempo e preocupações. E tentando manter um mínimo possível de rotina alimentar nessa bagunça toda. Mas até que não me saí muito mal, porque apesar disso tudo, ao retornar à consulta com Camila, estava com um peso um pouco menor. Não foi uma redução significativa, perdi apenas 200g. Mas para quem passou por tudo isso, ainda conseguir perder um pouco de peso foi uma vitória e tanto. E de tudo a gente sempre tira um grande aprendizado. No meu caso, entendi que é importante tentar manter a organização da rotina alimentar o máximo possível, para evitar passar mal, como aconteceu comigo. E aprendi também que imprevistos acontecem, que situações adversas acontecem, mas que não podemos desanimar nem desistir. Que siga o fluxo!

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Acompanhe minha dieta

>>A primeira consulta com a nutricionista
>>Dieta 2: atendimento e primeira semana
>>Dieta: como foi o meu primeiro mês
>>Dieta: Meu primeiro mês – Resultados
>>Dieta: antes e depois – dois meses
>>Dieta: mudanças em minha rotina – parte 1
>>Dieta em foco: resultado dos novos exame
>>Dieta: antes e depois – três meses

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nutricionista camila avelar | foto: conversa de meninaContatos de Camila Avelar

Sou acompanhada pela nutricionista Camila Avelar. Como muita gente sempre pede os contatos dela, estou sempre deixando esse parágrafo padrão com os contatos no final de cada post que falo de minha dieta, pra facilitar.

Ela atende na Rua Ewerton Visgo, n° 290, Edf. Boulevard Side Empresarial, sala 806, Caminho das Árvores (o prédio fica naquela rua atrás do Shopping Sumaré, ao lado da agência da Caixa Econômica Federal).O telefone de contato é o (71) 3483-4636 | 99227-9007 (whatsapp).

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Dieta: antes e depois – dois meses

Oi, meus amores. Hoje vim mostrar para vocês os resultados do meu segundo mês de dieta com acompanhamento nutricional da minha nutri top das galáxias, Camila Avelar. No post anterior, contei pra você todas as percepções de como foi o segundo mês, o que mudou em minha saúde, fiz um balanço bem completinho (clique aqui para ler). Vou fazer um resumo rápido aqui, mas eu sugiro, para quem tem interesse no assunto, que leia o post, pois tem muita informação importante.

Só para dar uma noção, minha vida mudou completamente depois que comecei essa nova rotina alimentar. Não sinto mais cólica, não sinto enxaqueca, não estou com retenção de líquido no período menstrual. E, para completar os ganhos, mesmo tendo suspendido o uso de anticoncepcional e acumulando um monte de mioma, o meu ciclo menstrual está bem certinho e o fluxo bem pequeno. Mudanças drásticas, hein?

dieta de alane | foto: conversa de meninaEm termos de peso na balança, eu reduzi no segundo mês 1,3kg. Somando com a perda do mês passado, lá se foram 4,k8kg no total. Em termos de gordura, perdi 1,9kg. Somando a perda nestes dois meses, já eliminei 3,3kg de gordura. Por outro lado, este mês melhorei o ganho de massa muscular. Foi um aumento de 1,3kg. Somando com o ganho do mês passado, já aumentei minha massa magra em 1,8kg. Lembrando que meu nível de testosterona está praticamente zerado, esse ganho foi bem considerável.

Com estes resultados, perdi mais 3% de gordura corporal. Ainda está bem alto, mas é isso gente. É um tijolinho em cima do outro, para conseguir chegar ao resultado final. No total, reduzi 5% meu percentual de gordura, que agora é de 35%. As perdas de medidas continuam, e isso é o que me empolga de verdade.

kubo

Antes e durante a dieta

Só no quadril, a perda foi de 5cm (112 – 107). Perdi mais 1cm de cintura (72,5 – 71,5). A barriga, a redução foi de 2,4cm (92,3 – 89,9). Na coxa direita, reduzi 1,5cm (65 – 63,5). Na coxa esquerda, a redução foi de 2cm (65,5 – 63,5). Panturrilha, perdi 0,5cm em cada (38 – 37,5). Perdi ainda 1,3cm no braço direito (34,5 – 33,2) e 0,5cm no esquerdo (33,5 – 33). Vamos lá às fotos, que acho que dá pra mensurar melhor. A foto é de quando comecei e de dois meses após a dieta.

dieta dois meses | foto: conversa de meninadieta resultado dois meses | foto: conversa de menina

Não existe fórmula mágica! O que existe é foco, disciplina e conjugação de alimentação saudável com a prática de atividades físicas. Não é fácil. Não mesmo. Dá vontade de desistir, dá vontade de comer besteira… Mas é como eu sempre digo, cada um com seus objetivos. Faz dieta quem quer. Pra mim, mais do que qualquer coisa, é uma questão de saúde. E, claro, quero também melhorar a estética. Não tenho pretensão de virar mulher fruta ou musa fitness, bem longe disso. Mas quero ficar com o corpo melhor.

Contatos de minha nutri

Como muita gente sempre pergunta, sou acompanhada pela nutricionista Camila Avelar. Ela atende na Rua Ewerton Visgo, n° 290, Edf. Boulevard Side Empresarial, sala 806, Caminho das Árvores (o prédio fica naquela rua atrás do Shopping Sumaré, ao lado da agência da Caixa Econômica Federal). O telefone de contato é o (71) 3483-4636 | 9227-9007.

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Reeducação alimentar: como foi o segundo mês

Flagrei a nutri enquanto ela conferia meus exames
Flagrei a nutri enquanto ela conferia meus exames <3

Olá, meus amores! Dia de contar a vocês sobre o segundo mês de meu processo de reeducação alimentar. Sim, tenho mais novidades e estou adorando tudo isso. Muitas coisas estão mudando em minha vida com todo o suporte e cuidado que estou recebendo de minha nutri Camila Avelar. E não falo apenas em relação a peso, redução de gordura, ganho de massa e afins. Falo de saúde, de melhora de sintomas, falo de qualidade de vida, e vou explicar tudo para vocês, porque merece mesmo um post de tanto que venho ganhando ao longo dessa jornada que encerrou seu segundo mês.

Nesse segundo mês de dieta, eu não senti nenhum sintoma de TPM. Isso mesmo, NENHUM! Minha vida inteirinha foi sofrendo com a tensão pré-menstrual e a menstruação em si. Quando tive a primeira consulta com Camila, contei sobre tudo isso. Foram duas horas de conversa! E ela me disse que faríamos um trabalho alimentar voltado também para a melhora desses sintomas. Eu confesso a vocês que sempre achei impossível melhorar sintomas tão intensos com alimentação, mas eu efetivamente me surpreendi bastante com os resultados.

Sem cólicas

Sentia cólicas horríveis nos dois primeiros dias de menstruação. Apenas um remédio conseguia fazer minha dor passar: um anti-inflamatório potente, indicado para artrite e artrose. Esse medicamento (não falarei o nome aqui para não incentivar seu uso) havia sido passado por minha ginecologista, que sempre me dizia para usá-lo somente em último caso. Como nunca fui muito fã de remédios, acaba suportando a dor.Nunca cheguei a desmaiar com a cólica, mas as dores eram muito, muito fortes. Às vezes, gritava em casa, para aliviar.

reeducação alimentar com camila avelar | foto: conversa de menina
Olha ali as balancinhas amadas da minha vida!!!!! #soquenao kkkkkk

Pela primeira vez na vida, lembrando que suspendi o uso do anticoncepcional, não senti cólicas. Foi uma sensação plena de felicidade. Consegui malhar tranquilamente, não mudei minha rotina. A cólica era um dos motivos que me incentivavam a usar o anticoncepcional emendando as cartelas. E, honestamente, quando conversei com Camila sobre suspender seu uso contínuo, realmente achei que não conseguiria manter esta decisão por mais de um mês. Imaginei que sentiria as mesmas dores terríveis de sempre, que seria uma semana improdutiva, como sempre fora. Mas dessa vez foi diferente.

Sem inchaço

Outro sintoma típico de minha TPM era o inchaço. E eu não estou falando de uma retenção de líquido bestinha, não. Eu estou falando de um inchaço surreal, de um aumento de peso na balança assustador, de minhas roupas não caberem em mim, de parecer que eu estava grávida com o tamanho da barriga. Quem convive comigo no dia a dia já conhece os meus inchaços, porque nem consigo escondê-los. Ficava muito incomodada, era outro motivo que me afastava de atividades físicas no período menstrual. Pensem aí: além de você estar sentindo uma cólica monstra, ainda ficar tão inchada.

As fotos foram tiradas há cerca de seis meses, com um dia de diferença entre elas. estava tudo bem e, no dia seguinte, comecei a inchar!
Essas fotos foram tiradas há cerca de sete meses, com dois de diferença entre elas. estava tudo bem e, em dois dias, comecei a inchar! Coloquei a mesma roupa, para facilitar a percepção. Fiz as fotos na época, para mostrar a uma amiga minha o quanto tinha inchado.

Pois já no segundo mês de dieta, não tive nenhum inchaço! Gente, parece brincadeira ou exagero, mas não é. Eu não inchei, simplesmente não tive retenção de líquido considerável, consegui vestir minhas roupas normalmente. Dá para acreditar nisso? Pois eu sou a prova viva de que alimentação faz milagres!!!

Sem enxaqueca

reeducação alimentar | foto: conversa de menina
No consultório tem divã, chá, café, água aromatizada e lanchinhos saudáveis. #amomuitotudoisso.

Outro sintoma paralisante de meu período menstrual era a enxaqueca. Minha dor de cabeça era tão intensa que me deixava improdutiva. A depender do mês, até levantar da cama era um sacrifício. Meus olhos mal abriam de tanta dor, eu não conseguia mexer a cabeça. E, confesso, vivia à base de medicamento (também não citarei o nome aqui), apenas um remédio conseguia aliviar um pouco meu drama. No segundo mês de dieta, não tive enxaqueca. Não tive dor de cabeça alguma, foi um mês leve, feliz e animador.

Sem anticoncepcional

Pensem passar metade do mês com sintomas bizarros? Sempre fui uma defensora aguerrida do anticoncepcional por isso! Pra mim, anticoncepcional era um santo remédio. Um medicamento milagroso, que me devolvia quinze dias de qualidade de vida. Eu nunca imaginei que havia possibilidade de promover a melhoria dos sintomas sem precisar inserir essa bomba de hormônios no organismo. Aliás, minhas amigas sabem o quanto já falei bem de anticoncepcional e incentivei seu uso.

Quem poderia imaginar, em sã consciência, que eu toparia suspender o uso do anticoncepcional? Mas eu aceitei o desafio proposto por Camila. Ela me passou tanta segurança ao falar que trataríamos estes sintomas de uma forma mais natural, que me convenceu. Conversamos muito a respeito disso. E eu inclusive cheguei a mencionar que caso os sintomas não melhorassem, nós iríamos rever esta proposta. E eu juro a vocês que achei que eu voltaria a tomar a pílula já no segundo mês. Pois bem, venci os dois primeiros meses e já estou no terceiro (escrevi este post no decorrer do terceiro mês de dieta) sem usar a pílula e sem sintomas.

Rotina alimentar

O segundo mês teve a inserção de proteína em pó no pós-treino, a retirada de alguns alimentos da dieta e a inserção de outros. Também houve a redução da quantidade nos lanches e o aumento do consumo de proteína nas refeições. Meu pré-treino foi potencializado, os carboidratos continuam em quantidades reduzidas e minha dieta se mantém à base de muitos alimentos naturais, pouquíssimos industrializados e algumas sementes e farinhas.Também continuei tomando meus chás, duas vezes ao dia.

reeducação alimentar com camila avelar | foto: conversa de menina

Só senti falta do açúcar durante o pré-menstrual. Não tive aqueles sintomas bizarros, mas tive vontade de comer doce. Quando a situação ficou crítica, comprei um pacotinho de chiclete sem açúcar e masquei um atrás do outro, como uma louca! Resolveu! kkkkkkk

Reeducação alimentar: e os resultados?

Como fiz no mês passado, vou dividir o post do segundo mês em duas partes. No próximo post, vou falar dos resultados do mês, do quanto perdi, índice de gordura, massa magra etc. Isso é para poder compartilhar a dieta em detalhes com vocês e evitar os textos muito longos.

Contatos de minha nutri

Como muita gente sempre pergunta, sou acompanhada pela nutricionista Camila Avelar. Ela atende na Rua Ewerton Visgo, n° 290, Edf. Boulevard Side Empresarial, sala 806, Caminho das Árvores (o prédio fica naquela rua atrás do Shopping Sumaré, ao lado da agência da Caixa Econômica Federal). O telefone de contato é o (71) 3483-4636 | 99154-0434.

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Projeto reeducação física e alimentar: um mês out!

weight_lossOlá, meninas, hoje vou voltar a falar sobre minha reeducação alimentar e física. O mês de novembro para mim foi inexistente nestes quesitos. Não posso vir aqui só contar as flores do processo, mas quero dividir com vocês as dificuldades também. Pois bem! Adoeci este mês, peguei uma gripe que me persegue até hoje com seus resquícios. Além disso, acabei viajando muito, fui pra quatro municípios baianos este mês e fugi completamente da rotina, infelizmente! Um pouco pela loucura, um pouco pelo desleixo!

Cheguei em interior em que a cozinha do hotel não funcionava à noite e que o único número de delivery era de uma pizzaria. Fazer o quê? Pedir uma pizza com tomates e manjericão para diminuir o estrago. E quando você viaja com outras pessoas é mais complicado ainda. Mas não vou arranjar desculpas não. Vacilei este mês e acho que tudo faz parte do processo. O importante é seguir em frente e não desistir. É o que vou fazer. Estive na nutricionista, conversei com ela sobre as dificuldades do mês e ela mudou um pouco a dieta.

Apesar de toda dificuldade, desde o início do processo, antes de ir à nutricionista que hoje me acompanha, já perdi 4kg, o que pra mim é um super ganho. Ainda faltam vários quilos, não vou falar sobre a quantidade deles aqui, não é o que importa neste momento. Mas certamente vou contando para vocês ao longo do tempo as coisas boas, as ruins, os ganhos, as perdas… Fazer disso um diário e ouvir as opiniões e experiências de vocês ajuda muito neste processo de mudanças.

Retomo a dieta hoje e volto à academia hoje também. E vamos em frente que o passado já foi e o futuro é só amanhã!

Obrigada pela força, meninas, e me contem como anda a vida alimentar e física de vocês! Beijos!

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Projeto reeducação física e alimentar: uma semana de dieta e minhas observações

000Completei na sexta-feira oficialmente uma semana do início da minha reeducação alimentar e cheguei à conclusão de que é muito, mas muito difícil conseguir manter a rotina alimentar saudável diariamente se você passa o dia inteiro na rua e não tem dindin sobrando pra contratar alguém para fazer comida todo dia, fazer mercado assim que faltar alguma coisa ou fazer as bebidas não-alcoólicas que a nutricionista passou. Fato!

Achei que seria mais fácil e mais simples, só que não. Chego de noite mega cansada e, honestamente, com toda força de vontade do mundo, nem sempre tenho ânimo e disposição para preparar as coisas para o dia seguinte. Ao chegar, tomo banho, como alguma coisa e arrumo todas as sacolas para o outro dia (vou para a academia às 6h e preciso levar toalha, roupas etc. porque lá mesmo tomo banho e sigo o dia). 000Malmente consigo arrumar as marmitas do almoço e me sinto exausta.

Os primeiros dias também são super complicados. Abandonar velhos hábitos não é uma coisa fácil, por mais que você queira adotar uma nova vida gastronômica. Mas, claro, nada é impossível e o importante é administrar as adversidades. No meu caso, não consegui fazer os líquidos que preciso tomar todos os dias; no final de semana esqueci de comprar as folhas para o suco verde e não consegui passar no mercado durante a semana. Pra completar, o liquidificador de casa quebrou e atrapalhou tudo.

Tentei seguir ao máximo as orientações, mas não consegui fazer tudo exatamente como mandou a nutricionista. Ela me passou este primeiro mês uma dieta com restrição de glúten e lactose. Difícil tirar o doce da vida! E o mundo conspirou contra, em um dia que não consegui me alimentar pela manhã, estava morrendo de fome, fui para um trabalho freela que faço e lá a única opção eram restos de docinhos de festa e coca zero. Dois docinhos e um copo de coca zero foi meu café da manhã. #fail.

0Também comprei todas as farinhas, fibras e farelos de que preciso, mas cadê misturar as quantidades certas, colocar num pote e levar toda manhã? Outra coisa, a salada de frutas que como pela manhã é comprada na rua, mas nem sempre consigo encontrar ou faço o mesmo trajeto. Mas enfim, com toda dificuldade, estou adaptando ao que dá pra fazer. Além disso, tenho tentado manter quatro dias de atividade física na semana pelo menos.

Não me pesei nesta sexta, não sei qual o resultado prático da primeira semana diet dos últimos dias. Durante a semana, fiz a bioimpedância solicitada pela minha nutricionista e fiquei chocada com a quantidade de gordura em meu corpo. Por outro lado, descobri que meu índice de massa magra está acima do normal, o que parece um contrassenso, mas é bom. Na consulta de retorno vou levar para que ela avalie e conto a vocês. Por enquanto é isso, meninas.

Compartilhem comigo as experiências de vocês!

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Leia também:
>> Voltando a malhar e a comer melhor
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Projeto reeducação física e alimentar: Voltando a malhar e a comer melhor

1Olá, meninas, o post de hoje é bem especial. Em julho, escrevi para vocês, falando sobre a falta de ânimo para voltar a fazer atividade física. Sempre fui muito ativa, já pratiquei bastante coisa nessa vida, como boxe, muay thai e remo, e estava muito sedentária desde o início do ano. Dois meses se passaram depois que dividi com vocês aquelas reflexões e hoje volto aqui pra contar que tudo mudou. No início de setembro me matriculei de novo na academia e agora em outubro começo uma nova reeducação alimentar.

Foram apenas 30 dias de malhação e já evoluí bastante. Estou fazendo musculação e, para a parte aeróbica, tenho revezado exercícios na esteira, no elíptico, na bicicleta, cama elástica e corda. Na academia que estou frequentando, há também uma sala com sacos de areia, pois à noite tem aula de boxe. Como minha agenda só me permite malhar pela manhã e eu pratiquei boxe por cerca de um ano, fui autorizada pelo instrutor a realizar os exercícios que já conheço, tirando minhas luvas do baú. Uma nova fase, toda animada!

No final do mês, marquei consulta com uma nutricionista. Preciso ir ao mercado antes de dar início à reeducação alimentar, mas gostei bastante do fato de ela ter levado em consideração a minha rotina diária e os alimentos que gosto na construção da alimentação. Ela optou inicialmente por uma dieta sem lactose e sem glúten, ou seja, nada de leite nem derivados e nada de pães, biscoitos, bolos e cia. A dieta inclui ainda uma suplementação vitamínica, muita salada, fibras e sucos verdes.

2Da reeducação alimentar, vou falar em um próximo momento, já que nem comecei ainda de forma intensa, pois só terei como ir ao mercado no final de semana. Por enquanto estou adequando ao que já tenho em casa, não estou afundando o pé na jaca, nem estou descontando agora tudo o que não poderei comer nos próximos dias. A proposta é voltar com um mês e ver os resultados iniciais.

Sei que não vai ser fácil no início, que o organismo sente falta, que a mente de gordo é uma merda e trabalha sempre contra o relógio, mas tudo na vida exige força de vontade e disciplina. O que tenho pedido internamente é que esta força de vontade se manifeste a cada dia ao acordar e que a disciplina seja minha guia nos próximos meses. Minha meta é perder 10 kg e sei que não é uma tarefa fácil para quem já está nos 35 anos e há algum tempo eliminou outros 10kg.

Mas vamos que vamos e vou contato a vocês os resultados.

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Não acreditava, mas boa alimentação faz milagres mesmo

Apostar nas folhas e verduras é garantia de bem estar e corpo saudável

*Texto da jornalista Giovanna Castro

Vou logo de cara confessando que eu não acreditava nessa história de reeducação alimentar. Como se diz, em bom baianês, “não vou mentir!”. Mas o fato é que deu certo comigo e o que mais tem me impressionado é o fato de eu não estar sofrendo com isso. Sempre achei que reeducação fosse sinônimo de restrição e, definitivamente, não é. Ou melhor, restrições são feitas sim, mas a tudo aquilo que não presta para o nosso organismo. E se não presta, pra quê comer?

Voltei ao meu nutricionista e não resisti a perguntar qual era o mistério deste processo todo que estou passando. E ele me disse que não havia mistério, que ele apenas me convidou a mastigar, comer coisas saudáveis e beber água. Ele chamou atenção para um hábito que passa despercebido, eu mesma não tinha me ligado nisso antes de ele falar. Que as pessoas ultimamente têm se reunido somente para comer.

Seja na fila do cinema, as pessoas estão comendo salgadinho, pipoca, refrigerante, balas e doces. Seja num final de semana, família se reúne para? Comer! Amigo se encontram onde? Em um café, ou restaurante, ou barzinho daqueles cheios de aperitivos gordurosos. Parei para pensar e percebi que é por aí mesmo… Então, se é assim, para quê tanta comida? Para quê, disse meu nutri, se o organismo nem tem condições de processar essa comidaria toda? E a equação aí é óbvia, se não tem como processar, ele vai acumular nas gorduras localizadas, nos pneuzinhos e nos quilinhos a mais.

No meu caso, não tem sido difícil acompanhar a reeducação porque nada do que me foi tirado está fazendo falta. Em um encontro anterior, comentei com o nutri, depois que ele me sugeriu comer frutas ou beber chá de camomila naqueles loucos momentos de ansiedade. “Mas fruta e chá não dão aquele mesmo efeito!”, protestei. No que ele retrucou: “Esse efeito de que você fala é causado pela gordura e pelo açúcar”.  Pois é, desde então, tenho me distraído com as frutas e com o chazinho de camomila.

Café da manhã rico com frutas, sucos, pão integral, raízes, castanhas do pará e queijo branco é boa pedida para começar o dia bem

Agora, não pense que está tudo totalmente azul na minha vida, porque andei dando umas recaídas por aí. Como ele tinha me receitado comer castanhas do pará, eu achei que comer no lanche castanhas de caju teria o mesmo efeito não calórico. Aí taca comprar pacotes e mais pacotes de castanha de caju (devo confessar que em vários momentos, entupi o pacotinho de sal). Ai ai ai, que delícia! A consciência estava um pouquinho pesada porque sei que o excesso de sal me faz inchar e já sabia disso antes mesmo de começar a reeducação, mas tentei distrair a mente apostando na castanha de caju como um alimento saudável. Confessei meu pecadilho para o nutri e ele me olhou com aquela carinha sapeca, que você sabe como é…

Ele disse que a castanha é uma oleaginosa, tudo de bom, mas que se eu tava comendo “vorazmente”, como disse a ele,  teria uma baita dor de barriga e a outra coisa é que a castanha iria me engordar. Resultado: eliminei as castanhas do cardápio. Já imaginava que isso ia acontecer. Muitos devem estar pensando para quê abrir mão de tanta coisa, se comer é tão bom. Concordo que é bom mesmo,  principalmente eu, que sempre adorei comer besteira.

Para aqueles momentos em que a ansiedade parece tomar conta, frutas são boa opção

Mas a questão é o objetivo que se tem na vida. Não sou gorda, mas há muito tempo planejava voltar ao peso que eu gosto em mim e aos poucos estou conseguindo. Desde o final de dezembro até agora, já perdi quase cinco quilos. E sem sofrimento. Claro que, às vezes, quero me jogar na pizza, no sorvete, nos meus adoradíssimos Mentos, mas paro pra pensar e logo desisto da ideia. Há que se ter disciplina na vida quando a gente quer conseguir as coisas. Tenho me sentido bem e me encontrei no lema que conhecia, mas andava escondido nos recônditos da minha mente: alimentar-se no café da manhã como um rei, almoçar como um príncipe e jantar como um mendigo. Tem dado certo para mim…

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Leia posts anteriores sobre meu processo de reeducação alimentar:

Alimentos integrais são base de reeducação alimentar

Alimentação ruim gera processos inflamatórios no organismo

Leia Mais

Alimentos integrais são base de reeducação alimentar

*Texto da jornalista Giovanna Castro

Já perdi as contas de quantas vezes ouvi que o segredo da boa forma é a combinação da alimentação saudável com atividade física e uma certa ajudinha da genética. No meu caso, dei uma certa sorte com meus gens porque não tenho tanta tendência a ganhar mesmo, ainda que isso tenha ocorrido naturalmente com o passar dos anos. Incomodada com esse pequeno excesso, fui procurar um nutricionista que me passou o que ele chamou de reeducação alimentar, que não chega a ser uma dieta, mas é uma nova forma de encarar os alimentos.

Pão integral é segredo para segurar a fome

Na minha “dieta”, o nutri pesou a mão nos alimentos integrais, nas frutas e saladas. Deixei bem claro para ele que minha vida corrida não permitiria grandes mudanças e fui atendida, apesar de algumas pessoas considerarem que minha receita é bem radical. O reforço começa com o café da manhã que não pode mais ser ignorado como sempre fiz por quase toda minha vida. Antes, eu saía de casa com fome e comia qualquer coisa no trabalho acompanhado de um café expresso cuja força era amenizada por um pouco de água morna.

Além de todas as mudanças, foi esta que mais me causou prazer e conforto, porque hoje em dia me sinto bem em sair de casa alimentada, apesar de não comer muito, afinal são somente duas fatias de pão integral, uma castanha do pará e uma mistura de suco de couve com fruta cítrica, que achei que fosse odiar, mas que não é nada demais.

É impressionante como os alimentos integrais nos fazem sentir menos fome. Depois de tomar café, faço meu lanche geralmente com uma fruta e depois almoço um prato com metade salada, metade feijão e arroz, com uma carne que só pode ser branca, ou seja, frango ou peixe. O macarrão é permitido apenas uma vez por semana e mesmo assim integral. Nada de frutos do mar, achocolatados, chocolate, queijos e gorduras. Lanche à tarde novamente e frutas ou salada de frutas à noite.

Prato cheio de folhas verdes é fonte de ferro e saúde

O mais curioso de tudo para mim, no entanto, foi uma vitamina que ele prescreveu para ser tomada toda noite antes de dormir. Eu faço com banana, mas poderia ser mamão e maçã, com leite e quatro farinhas (gérmen de trigo, farelo de trigo, aveia e linhaça). O efeito é bom, satisfaz aquela fominha da noite e faz o intestino funcionar muito bem.

É claro que cada pessoa deve procurar ajuda especializada se sentir necessidade de mudar hábitos alimentares ou perder peso. Para mim, esta fórmula está dando certo porque já começo a ouvir das pessoas elogios sobre minha silhueta, que já começa a voltar a ser como era, com aquela forte ajuda também das sequências do Pilates. E sem grandes sacrifícios!

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